Mapas Conceituais na Educação Especial
- LIMA, Millena de F. F. Q., PEREIRA, Poliana da S.
- 12 de set. de 2017
- 2 min de leitura

O aluno com deficiência mental tem condição de desenvolver muitas de suas habilidades quando encontra na família e na escola motivação e suporte para seu desenvolvimento.
Pensando na possibilidade de desenvolver diferentes habilidades em seus alunos a professora Claudia, leciona ciências para as turmas do sexto ao nono ano no Colégio Estadual Teixeira na cidade de Formosa, estado de Goiás, formada em pedagogia viu na tecnologia assistiva uma oportunidade de incluir com sucesso os alunos deficientes mentais as atividades escolares promovendo educação, bem estar e convívio social satisfatório.
Frisa a diretora da escola e incentivadora da ideia: “Promover o desenvolvimento do aluno com necessidades especiais é o mesmo que abrir as portas da sociedade para ele.”
Para introduzir o aluno especial a professora Claudia fez inúmeras pesquisas e optou por trabalhar nas suas aulas de ciências com mapas conceituais digitais utilizando o laboratório de informática distribuindo dois alunos para cada computador. O objetivo da atividade, explica a professora Claudia: “É promover o acesso do aluno com dificuldade ao mundo da leitura e da escrita de forma mais dinâmica e descomplicada.”
O aplicativo Inspiration é a ferramenta de trabalho. Ele permite a criação de diagramas e mapas mentais. O programa oferece uma interface com diversas formas de criação e maneiras de arranjar as informações. No modo de diagrama, você pode organizar os balões em forma de árvore, como estrutura da web ou como árvore dividida em dois lados. O Inspiration oferece modelos pré-definidos de templates para que você possa criar mapas e diagramas simples sem perder muito tempo. Para as pessoas que preferem gastar alguns minutos com o programa, também é possível fazer a montagem dos balões desde o início até o fim, de forma personalizada.
A regente comenta seu trabalho com o uso do aplicativo Inspiration: O tema da aula é “Uso inteligente da água”. “Como na minha classe há dois alunos com deficiência mental expliquei a princípio como seria desenvolvida a atividade envolvendo esses alunos e orientando os demais a estimularem e ajudar aqueles que apresentam dificuldade. Depois simulamos a criação de um mapa: Fizemos uma lista de conceitos a serem colocados no mapa; Abaixo de cada um dos centrais conceitos, listamos os conceitos mais característicos para formar um aglomerado de ideias relacionadas; Traçamos as linhas de conexão entre as ideias centrais e as outras ideias; Escrevemos, sobre as linhas, as etiquetas (subsídios de ligação) especificando como os conceitos estão ligados; Traçamos as linhas das ligações cruzadas que relacionam conceitos de uma parte do mapa a conceitos de outra parte do mapa. As ligações cruzadas foram sob a forma de setas que indicavam o sentido da ligação; Expliquei que podem existir várias formas, igualmente corretas, de "mapear" o mesmo conceito.”
Após concluirmos o mapa, o mesmo foi gravado e impresso, para cada aluno.
“Nesse trabalho o importante é perceber que a tão questionada tecnologia na escola pode sim ser útil ao desempenho do professor e do aluno. Não podemos deixar de notar que o jovem atual é digital e a escola deve e precisa se adaptar ao novo tempo.” Afirma Ana, mãe de Gustavo, aluno com deficiência mental e que segundo ela melhorou notavelmente o seu interesse pela escola.
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