Ferramenta Tuxmath ajudando no aprendizado de crianças especiais na Escola Ana Maria de Moura

O que fazer quando se tem um problema? Obviamente resolver. Foi isso que o professor de matemática Fabio Soares fez. Ele percebeu que os alunos especiais do colégio Ana Maria não estavam recebendo atenção merecida, pois estavam recebendo a mesma forma de ensino que outros alunos, o que estava resultando em nada.

Foi ai que ele decidiu optar por ferramentas que pudessem os ajudar. Entre tantas pesquisas, Fabio encontrou seu “salvador” o Tuxmath. Um jogo educativo que permite praticar operações aritméticas simples; adição, subtração, multiplicação e divisão. Utilizado em computadores.

O jogo é uma espécie de Space Invaders no qual os extraterrestres foram substituídos por meteoros acompanhados por cálculos matemáticos. Para destruir os meteoros será preciso resolver os cálculos antes que cheguem ao solo.

Tux, a mascote do sistema operativo Linux, é o personagem principal que controla um raio lazer capaz de destruir as enormes bolhas de fogo de acordo com as respostas dos cálculos pedidos. Mas para estourar e fazer “Kabum” é preciso responder corretamente às questões. Proporcionando assim um melhor desenvolvimento cognitivo e motor.

Muito divertido e didático, Tuxmath é um aplicativo recomendável para promover o aprendizado

da matemática. No inicio o jogo é fácil, mas à medida que as fases vão sendo concluídas Tuxmath torna-se mais desafiador e intrigante.

O aplicativo permite que crianças de 5 a 10 anos pratiquem as quatro operações básicas tornando prazerosa a resolução de problemas matemáticos. Com a implantação do aplicativo no ambiente escolar, se pôde notar progresso no desenvolvimento dos alunos especiais, trazendo consigo animo para os pais e professores e muita diversão para os beneficiados.

São muitas as vantagens que o jogo possuiu, mas está em destaque o quanto ele tem beneficiado as crianças, tanto no psicológico como no desenvolvimento motor. Nota se que cerca de 50 % dos alunos que fazem use do aplicativo tem melhorado demasiadamente em quase todos os aspectos. Fábio notou também que a realização das atividades em sala de aula estava sendo muito bem executadas e os alunos de inclusão estavam se interagindo mais e crescendo no saber.

Uma das desvantagens é que o aplicativo oferece recursos para uma faixa etária de idade definida, e a segunda é que, a criança que faz o uso do aplicativo se apega tanto que ao chegar a certo ponto ela não irá querer dispensar o uso do mesmo.

Vamos combinar que Fábio foi super criativo ao ter essa atitude. Além de ajudar os alunos, ele mostrou que a tecnologia não é o maior vilão do século XXI, sabendo usar, da para se fazer proezas.

“Não se sabe o certo até onde irei conseguir chegar, mas sei que alguma coisa irá mudar”. (palavras de Fábio)

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